A Universidade da Beira Interior é, sem sombra de dúvida, um poderoso motor do desenvolvimento da Covilhã, assim como parte da sua singularidade histórica. Um testemunho vido do passado glorioso desta Cidade-Fábrica. De olhos postos no futuro.
Os primeiros passos a caminho do que hoje é a Universidade da Beira Interior (UBI) foram dados na década de 70, quando nasceu o Instituto Politécnico da Covilhã (IPC), em 1973. A cidade, outrora considerada a "Manchester portuguesa" pela longa tradição, dinâmica e qualidade dos seus lanifícios, foi atingida, nessa década, por uma crise ao nível da indústria: grandes e pequenas fábricas começam a revelar debilidades graves que levariam ao seu encerramento, com consequências sociais e económicas desastrosas para a região.
Foi neste panorama e no âmbito das atividades do grupo de trabalho para o Planeamento Regional da Cova da Beira, que surgiu a ideia de criar na região uma instituição de ensino superior, de forma a facultar aos seus naturais a possibilidade de prosseguirem os estudos pós-secundários sem que, para isso, tivessem de se deslocar para outros pontos do país, a maioria das vezes a título definitivo.
Assim, as antigas edificações fabris localizadas na entrada Sul da Covilhã (Polo I) tornaram-se, quase naturalmente, não só uma solução lógica e de continuidade no que respeita à expansão física da universidade, mas uma opção que resultou num enorme benefício para a cidade, em termos urbanísticos e de impacto ambiental, através da recuperação de edifícios abandonados ou em ruínas que constituíam parte significativa do património industrial covilhanense, fazendo da UBI um caso único na universidade portuguesa.
Na década de 90, optar-se-ia por expandir a Universidade para o extremo Norte da cidade, junto à Ribeira da Carpinteira (Polo IV). Em 2006, concluiu-se a construção da Faculdade de Ciências da Saúde, no Polo III, cumprindo-se, assim, o programa de instalação das infraestruturas do curso de Medicina, ministrado a partir de 2001/2002.
A UBI acolhe mais de 8 mil alunos, distribuídos por cinco faculdades – Artes e Letras, Ciências, Ciências da Saúde, Ciências Sociais e Humanas, Engenharia – com uma oferta formativa adequada a Bolonha e estruturas laboratoriais e de investigação de apoio ao ensino e com fortes ligações à sociedade e ao mundo empresarial.
Atualmente, a Universidade da Beira Interior é uma das academias portuguesas em evidente expansão, alcançando o estatuto de academia que recebe alunos de todas as regiões do país, a que se juntam estudantes internacionais de dezenas de nacionalidades, nomadamente dos países lusófonos e da América Latina.
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Considerada a 10ª melhor incubadora de empresas da Europa, Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã impulsiona o desenvolvimento económico da Covilhã e de toda a região.
Os principais objectivos do Parkurbis incluem: a criação de condições para o desenvolvimento de novas actividades de base tecnológica, assegurando uma interligação dinâmica entre a Universidade da Beira Interior (UBI) e as empresas, a fim de aproximar as possibilidades de I&D das necessidades empresariais.
Parkurbis é um instrumento de estímulo e desenvolvimento da região, orientando a sua actividade para a criação de um clima permanente de inovação, reforçando a transposição para o mundo empresarial dos processos de conhecimento científico e tecnológico gerados nas instituições de investigação.
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Inaugurado em Setembro de 2013, o Data Center da Covilhã é um dos maiores centros de dados do mundo, com uma área de aproximadamente 75.500 metros quadrados. Propriedade da Altice, o Data Center da Covilhã coloca Portugal a nível mundial na capacidade de alojar e gerir infra-estruturas informáticas e de cloud computing, de uma forma inovadora e eficiente.
Ao monitorizar as tendências mundiais no mercado das comunicações, o investimento na antecipação do crescimento exponencial dos dados, aliado ao aumento das necessidades das empresas a este nível. Este centro de dados reforça a capacidade do país como um centro de exportação de capacidade de armazenamento de dados empresariais e de serviços tecnológicos.
Está organizado em quatro blocos principais e um bloco de apoio. A infra-estrutura contém 24 salas de TI com 12.000m² de espaço aberto e tem capacidade para instalar mais de 50.000 servidores ligados à rede de fibra óptica.
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