Aberto desde 2010, o Museu do Côa permite-nos conhecer melhor o espólio artístico do vale através de réplicas das gravuras originais e informação interactiva que utiliza as modernas tecnologias digitais, bem como nas visitas organizadas ao vale com guias especializados.
O edifício, projectado pelos arquitectos portuenses Pedro Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, ergue-se imponente sobre o vale, dividindo-se em quatro pisos com área de exposição permanente e salas de exposição temporárias.
O espaço permite aos visitantes do Parque recuarem milhares de anos, contextualizando e decifrando a arte rupestre do Côa através de recursos multimédia, fotografia e desenho e da utilização de imagens em formato real das gravuras e dos sítios. Estão também expostos artefactos encontrados durante escavações realizadas no vale, que o vão transportar até ao ambiente das sociedades caçadoras-recolectoras do Paleolítico.
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Nascida em França, Michèle Trotta tem claras influências da Arte Povera na sua expressão artística, privilegiando o processo sobre o objeto acabado. Verdadeiros paradoxos que viajam entre o natural e o não natural, refletindo relações ambíguas entre gravidade e leveza, vazio e cheio, real e virtual. Privilegia o tempo que os seus trabalhos levam a executar como elemento que faz parte do processo, transformando a obra no resultado de um encontro entre o seu universo interior e o território em que atua e no qual se a relaciona com os habitantes, com a história, com as práticas e com a natureza envolvente.
Uma peça que se integra na paisagem e que vai naturalmente evoluir com ela, realizada com um material que é também parte da essência da região em que se enquadra: ramos de videiras em terra de vinho, que perfeita coincidência que se criou sem combinação prévia como assim estava destinado.
No dia 4 de Julho, pelas 17 horas, terá lugar uma caminhada guiada pela empresa de turismo activo Beir'Aja, profunda conhecedora da região do Vale do Côa.Este passeio percorrerá grande parte dos Meandros do Côa - PR1 SGB, interpretando um património em ruínas e promovendo a observação da fauna ao longo do Rio Côa. Será também proporcionado um enquadramento sobre a economia local e a história do território.Os bilhetes custam entre 5 e 10 euros e podem ser adquiridos aqui.